30 de maio de 2020



O destino malfadado 
de nos mantermos fiéis 
a esta essência de viver 
a cada momento 
de forma voraz 
ao mais infinito efémero 
na leveza de simplesmente acontecer.

2 de janeiro de 2019


Algo está muito mal neste mundo.
Para 2019, eu desejo paz, eu quero paz.
Paz não se consegue com indiferença.
Não dá, não dá para ignorar, para não ver, para não sentir. Sempre me criticaram pelo exagero das minhas reações, demasiado sensível, demasiado honesta, demasiado preocupada, "não é problema teu"...
Acho que sei desde o momento em que vivi a morte de um Pai que nada é exagero.
Todos contamos, todos fazemos a diferença.
#INdiferença não leva a lado nenhum.
A Hipocrisia, o Egoísmo, a luta pelo poder, falta de humildade,... andamos a lutar pelo quê realmente?
Como é que somos capazes de achar que o facto de termos um ordenado e pagarmos contas é suficiente?
Quando é que nos tornámos neste carvão para que Trumps, Bolsonaros e afins tivessem como ascender?
Como é que deixamos crianças, mulheres, homens, famílias a morrer à fome?
Como é que almoçamos e jantamos a assistir uma guerra como se fosse um filme?
Quando é que nos tornámos nisto?
É COM PROFUNDA TRISTEZA QUE DEIXO 2018 esperando que haja uma forma de reverter este processo. NÃO ESTÁ NADA TUDO BEM. Não vai estar tão cedo.
A nossa ação faz a diferença. Pode não mudar absolutamente nada para grandes potências económicas mas podemos mudar a vida do vizinho, daquela criança, daquela senhora...
Não ignorem, por favor.
Vamos fazer a diferença.
#Rompercomapobrezadeespírito
Partilhem por vossas palavras aquilo que sentem. Não finjam que está tudo bem. Não façam de conta...
Something is very wrong in this world.
By 2019, I wish peace, I want peace.
Peace can not be achieved with indifference.
I cannot ignore, pretend I don't see or feel it. I've always been criticized for my temper, the way I react, accused of "too much sensitive", too honest, too worried, "it's not your problem" ...
I think I know from the moment I lived the death of a Father that nothing is exaggeration.
We count, we can all make a difference.
The #INDifference doesn't get us anywhere.
Hypocrisy, Selfishness, the struggle for power, lack of humility, ... what are we fighting for really?
How can we think that having a wage and paying bills is enough?
When did we became this coal so that Trump's, Bolsonaro's, and others like them could rise?
How do we let children, women, men, families die of hunger?
How do we have lunch and dinner watching wars like it is a Hollywood movie?
When did we become into this?
It is with deep sadness that I leave 2018 hoping that there is a way to reverse this process. EVERYTHING IS NOT OK. It will not be ok so soon.
Our actions make the difference. It may not change anything at all for the great corporations and for the big money systems but we can change the life of the neighbor, that child, that lady, that world we live on...
Do not ignore it, please.
Let's make The difference.
#Breakingpovertyofspirit
Share by your words what you feel. Do not pretend that everything is fine. Do not pretend at all...

16 de outubro de 2018





Saber que posso ir ter contigo, o maior de todos os sonhos.


13 de setembro de 2018



A saudade a aumentar e uma vontade enorme de ir sem destino.

27 de janeiro de 2018

8 de janeiro de 2018


2018?
Sinto-me a voar sobre o tempo.

24 de novembro de 2017

A diferença entre a transparência e o opaco é a mente tranquila na almofada.


4 de novembro de 2017


    "Morre lentamente quem não viaja,
    quem não lê, quem não ouve música,
    quem destrói o seu amor próprio,
    quem não se deixa ajudar.

    Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
    repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
    quem não muda as marcas no supermercado,
    não arrisca vestir uma cor nova,não conversa com quem não conhece.


    Morre lentamente quem evita uma paixão,
    quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"
    a um turbilhão de emoções indomáveis,
    justamente as que resgatam brilho nos olhos,
    sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

    Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
    quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
    quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

    Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
    chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
    não perguntando sobre um assunto que desconhece
    e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

    Evitemos a morte em doses suaves,
    recordando sempre que estar vivo
    exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
    Estejamos vivos, então!"
                                                                                            Martha Medeiros

6 de outubro de 2017


Aflige-me a ausência de liberdade

18 de setembro de 2017




25 de Abril de 2013


Braga – Porto S. Bento



Caiu-me tudo… uma conversa trivial, com encanto, muito encanto à mistura… não me lembro da última vez que acordei com um grito interior tão grande. Das muitas coisas que me aconteceram, esta foi sem dúvida, uma surpresa.
Há uma fome de ti quase tão grande como a das andorinhas pela Primavera.
Não sei de onde vem este sentimento mas, é quase como conhecer uma nova dimensão. Há em cada partida uma chegada de ausência, um encontro com a essência de cada um.
Queria muito dizer-te o quão importante foi a tua entrada na minha vida, que acordei em mim e que me fizeste sentir as borboletas que há muito havia esquecido…
Mas não posso, há algo que me vens trazer nesta fase, sendo que não vieste para ficar, quem sabe um dia...
Num Dia de Liberdade, ou de outra coisa qualquer que poderá juntar-nos em linha, ponto e plano, quiçá anti-matéria.
É quase inacreditável ver que me deste tão pouco para criar tanto; algo de essência naquilo que começaste a ser em mim.
Talvez precisasse simplesmente de me apaixonar novamente, de sentir as borboletas e ter este sorriso permanente que não consigo desfazer.

20 de julho de 2017

Apesar das ruínas




Apesar das ruínas e da morte, 
Onde sempre acabou cada ilusão, 
A força dos meus sonhos é tão forte, 
Que de tudo renasce a exaltação 
E nunca as minhas mãos ficam vazias. 


Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Antologia Poética' 

5 de maio de 2016

Se fôssemos os nossos sonhos e não vivêssemos tão frustrados com : eu gostava...; e se...; eu faço depois...; agora não...; ... talvez... talvez tudo fosse diferente.

O problema está no talvez, talvez implica dúvida, medo de falhar, receio de não alcançar...
 Se não tentarmos chegamos a lado algum?
Eu vivi apenas 9 anos com o meu pai mas ele ensinou-me algo que nunca esquecerei: é no agora que vivemos. Foi assim que ele viveu e foi assim que há 14 anos atrás num milésimo de segundo estava comigo e no segundo seguinte já não respirava.
Quando queremos certezas, sonhos, planos, temos que agarrá-los agora, neste momento, neste pensamento, neste milésimo de segundo que pode mudar tudo, e lutar, lutar sem desistir, hoje é o primeiro do dia do resto da nossa vida, quem sabe, poderá ser o último, o que queremos para nós?


15 de fevereiro de 2013




Pequena elegia de Setembro 

Não sei como vieste, 
mas deve haver um caminho 
para regressar da morte. 
Estás sentada no jardim, 
as mãos no regaço cheias de doçura, 
os olhos pousados nas últimas rosas 
dos grandes e calmos dias de setembro. 

Que música escutas tão atentamente 
que não dás por mim? 
Que bosque, ou rio, ou mar? 
Ou é dentro de ti 
que tudo canta ainda? 

Queria falar contigo, 
dizer-te apenas que estou aqui, 
mas tenho medo, 
medo que toda a música cesse 
e tu não possas mais olhar as rosas. 
Medo de quebrar o fio 
com que teces os dias sem memória. 

Com que palavras 
ou beijos ou lágrimas 
se acordam os mortos sem os ferir, 
sem os trazer a esta espuma negra 
onde corpos e corpos se repetem, 
parcimoniosamente, no meio de sombras? 

Deixa-te estar assim, 
ó cheia de doçura, 
sentada, olhando as rosas, 
e tão alheia 
que nem dás por mim. 


Eugénio de Andrade

25 de janeiro de 2013


É no meio do sofrimento que a droga aparece.
A destruição de tudo aquilo em que acreditamos.
Talvez haja na minha vida um propósito superior, algo que até agora, permanece para lá do meu horizonte de percepção.
Já vi de tudo, já fiz muito do que vi e aquilo que não fiz, sou eu.
Não há em mim nada que não seja a vida.
Viver é o que queremos ver no Mundo.
De todas as coisas que vivi existe uma gratidão profunda, transcendente a esta realidade.
Tudo me completa, tudo tem uma beleza interior, difícil de (vi)ver. Querer.

                                                                                                 21/01/2013, 23h

29 de outubro de 2012

Do outro lado...

Aqui nada se passa tudo se ama, tudo se quer, tudo se transforma, tudo és tu e tudo sou eu, somos nós, neste nosso universo colorido.

How high the moon (Ella e C. Parker)

20 de outubro de 2012



O inexplicável assola-me de uma forma incómoda e invasiva.

4 de outubro de 2012

19 de setembro de 2012



Arrepiante. Uma das minhas sinfonias preferidas.

Taken from "HOLOCAUST - A Music Memorial Film from Auschwitz". For the first time since its liberation, permission was granted for music to be
heard in Auschwitz and a number of leading musicians were brought there to perform music for the film.

For many prisoners in Auschwitz, music played a unique and precious role. Several orchestras and bands were set up, made up entirely of inmates.

Amidst all the horrors, music was a part of daily life: marches were played at the camp gates as labour gangs were led out to work each morning and musicians were called on at all times of the day and night to perform for the SS and Nazi officers.

Now, in a unique tribute to the millions who died in the Nazi genocide and for the first time in its history, the museum at Auschwitz-Birkenau has allowed a number of leading musicians from around the world to come to the camps and perform in a 90-minute film shot entirely on location.

A sequence of carefully chosen music, all connected in some way with the Holocaust, will be interwoven with the powerful accounts of three survivors from the men's and women's orchestras.

The list of world-class musicians taking part in the film includes the acclaimed Russian violinist Maxim Vengerov, the American pianist Emanuel Ax and a number of international singers, including sopranos Isabel Bayrakdarian and Kate Royal, mezzo-soprano Tove Dahlberg and bass-baritone Gerald Finlay.

The Sinfonietta Krakowia and Camerata Silesia will be conducted by John Axelrod.

The film includes music from the Jewish liturgy as well as works by Chopin, Górecki, Messiaen, Viktor Ullmann and Bach.

16 de setembro de 2012



Perdi-me nos teus caracóis...

25 de junho de 2012



My friend, you left me in the end
I can´t believe I´m writing a song
where friend rhymes with end
But today I must cave in
I have trouble forgetting those beautiful eyes
As it is
I must fill your space with lies

Friend, you left me in the end
I guess I knew it all along
I guess I expected this song
And it is as it appeared
Like a fist in my stomach and
Swallowing tears
Your song turned out a sad one
Just as I feared


É mesmo triste, to let yourself go is the only way of being.

12 de junho de 2012


Let's dance little stranger
Show me secret sins
Love can be like bondage
Seduce me once again

25 de maio de 2012



Now baby come on 
Don't claim that love you never let me feel 
I shoulda known 
'cause you brought nothin' real 
C'mon be a man about it you won't die 
I ain't got no more tears to cry and I can't take this no more 
You now I gotta let you go and you know 


JC: Jaqueline quem é que perde?

JC: Ele...

Life taught me that if you feel there's no reason to be happy, you just need to grab the biggest smile you can do and keep it.


If you don't believe, it will never happen.



24 de maio de 2012