24 de maio de 2010


É acordar e perceber que tudo faz sentido.
Amo-te.

9 de maio de 2010

Porto, 9 de Maio de 2010

Continua tudo com o mesmo encanto de sempre.
Tudo isto é tão meu, que fico fascinada com o meu futuro aqui.
Nos últimos dias têm acontecido coisas boas.

Isto é para ti:

Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.

No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.

Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.

Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.

Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.

6 de maio de 2010


Gosto de pessoas, desde muito pequenina sempre gostei de pessoas.
Também gosto de sorrir, porque há quem diga que tenho um sorriso bonito,
sorrir faz bem à alma.

Depois gosto de ti e de ti, gosto do que isso me traz.
Acreditem ou não acaba por fazer sentido.
Tenho medo de sair magoada de tudo isto.
No entanto, é inacreditável.



2 de maio de 2010

Ninguém me ensinou a saber esperar.
Ninguém me ensinou a sentir saudades.
Ninguém me ensinou a ser aquilo que as pessoas esperam de nós.

E esta angústia crescente magoa-me, este desespero que é aprender a esperar.