"Thank you very much" - Stacey Kent - Concerto espectacular! - "Só perfeita!".
c . a . u . s . e . i . t' . s . t . o . o . d . a . r . n . h . o . t .
19 de abril de 2009
Quando deixas de amar, libertas o teu ser e, voltas a acreditar que, as cartas de amor são ridículas ainda que, sintas tanto a sua falta.
Ao amanhecer aparecem novos aromas no ar e, dás início a novos rumos para aquilo a que chamas liberdade.
11 de abril de 2009
Os olhos são o espelho d'Alma perdida e desencantada que deixaste num passado longínquo, para lá da linha do horizonte. É o mar que te lembra da tua Alma outrora simples e bonita, sem complexos e esquemas por resolver. O Mar traz-te a brisa da Alma e recordas a felicidade do belo aroma da areia e do pôr-do-sol.
Há asas! e hoje as asas voam ao sabor do vento, são de várias cores e abrem a mala da imaginação, escondida no sótão do teu pensamento. Por entre as nuvens surgem tímidos, os raios de sol de fim de tarde, que te vêm aquecer o coração. A Alma permanece congelada logo abaixo da íris. O castanho dos teus olhos, quente e exótico engana o coração e também as memórias do passado. Aparecem de novo os últimos raios de sol, mas desta vez, já não trazem calor, nem abrigo. Tentas aquecer-te com o cobertor azul da conformidade.
"O ser humano vive em conformidade com o meio que o rodeia e adequa-se às situações menos esperadas." Ora, que treta! Eu não me conformo com as asas nem com os vôos ao pôr-do-sol, não nego que me aquecem, porém quando a noite chega, nenhum cobertor aconchega e não há ninguém a dizer: "... ainda há esperança." Aí, surgem as memórias e tento acreditar na realidade sombria da minha vida. A verdade é que nunca me chego a conformar, porque nunca atinjo a percepção de realidade. A conformidade aparece-me subtilmente. A palavra de começo para a concretização do sonho. Nunca me conformo e abandono os sonhos para os guardar na mala da imaginação e sobreviver com a frieza do vento.
O sol espreita novamente e o horizonte aproxima-se da Alma, dou início a um novo sonho e adormeço outra vez.
Les mémoires de ton vie...:
19:24, 6 de Abril, Salgado, Parapentes franceses, Ala do Fim do mundo.