Tu és o hoje, sem memórias, nem passados.
Folha em branco de um papel especial comprado algures em Paris.
Tens pequenos post-it, nada em concreto, para não estragar um papel parisiense.
As ideias vão surgindo, há esboços de ti no recôndito de um livro por ler.
Talvez um dia leia esse livro.
Quem sabe, se amanhã não será um livro de cabeceira?