1 de março de 2009

Acreditámos que viver era o paraíso dos amantes. Os amantes alados, que cavalgavam por nós até ao nosso fosso de tristeza e solidão. Éramos felizes com os nossos amantes. Ensinavam-nos as quedas e amparavam o chão em que caíamos.
Os amantes foram embora, levaram as redes. Já não há, já não há quem nos ampare.
Caminhamos pela estrada esburacada (das quedas desamparadas). Amar é agora triste e queremos morrer para não sentir esta dor angustiante, que nos vai levando até à morte.
Lembras-te? Era tão feliz, amar era o paraíso, vivias no paraíso de ti e de toda a tua ingenuidade, pensando que um dia irias ser feliz a amar.
Deixaste-te de ilusões, e não és mais a menina ingénua que acreditou no amor.
Agora é só esperares pelo caminho que te leve.

12:30, 5 de Janeiro de 2009

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