18 de setembro de 2017




25 de Abril de 2013


Braga – Porto S. Bento



Caiu-me tudo… uma conversa trivial, com encanto, muito encanto à mistura… não me lembro da última vez que acordei com um grito interior tão grande. Das muitas coisas que me aconteceram, esta foi sem dúvida, uma surpresa.
Há uma fome de ti quase tão grande como a das andorinhas pela Primavera.
Não sei de onde vem este sentimento mas, é quase como conhecer uma nova dimensão. Há em cada partida uma chegada de ausência, um encontro com a essência de cada um.
Queria muito dizer-te o quão importante foi a tua entrada na minha vida, que acordei em mim e que me fizeste sentir as borboletas que há muito havia esquecido…
Mas não posso, há algo que me vens trazer nesta fase, sendo que não vieste para ficar, quem sabe um dia...
Num Dia de Liberdade, ou de outra coisa qualquer que poderá juntar-nos em linha, ponto e plano, quiçá anti-matéria.
É quase inacreditável ver que me deste tão pouco para criar tanto; algo de essência naquilo que começaste a ser em mim.
Talvez precisasse simplesmente de me apaixonar novamente, de sentir as borboletas e ter este sorriso permanente que não consigo desfazer.

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